No último ano, o mundo cripto parece ter caído em um labirinto de “ciclos narrativos”. As expectativas de cortes de juros foram repetidamente “provocadas”, enquanto novas histórias como RWA, AI+ Crypto e o ressurgimento dos Memes se revezaram. Cada política favorável e cada nova narrativa foram vistas como potenciais catalisadores de mercado, mas o mercado permaneceu preso entre a baixa e a volatilidade. A lógica de mercado de que “narrativa é igual a oportunidade” parece estar falhando, e há um desacoplamento inexplicável entre políticas favoráveis e movimentos de preço.
Quando “histórias” não conseguem mais facilmente impulsionar capital e confiança, somos obrigados a refletir: isso é apenas um silêncio temporário sob pressão macroeconômica, ou a indústria entrou em um “período de fadiga” devido ao excesso de narrativas? Com a integração acelerada entre finanças tradicionais e o mundo cripto, o que o mercado realmente espera: uma nova narrativa grandiosa ou uma revisão da lógica fundamental de geração de valor? Esta edição da mesa-redonda SunFlash parte dessas dúvidas, tentando encontrar caminhos para reconstruir a confiança do mercado em um ponto de inflexão de consenso nebuloso.
Por que políticas e narrativas perderam efeito? Crise de confiança do mercado sob sobrecarga de sinais
A convidada LongTian apontou que o mercado atual está preso em um duplo dilema de “expansão de informação” e “esgotamento de informação”. O bombardeio intenso de notícias positivas gerou fadiga nos investidores, e a maioria das promessas não se concretizou em crescimento real, consumindo gradualmente a confiança do mercado. “Os investidores passaram de ‘ouviu notícia boa, entra’ para ‘espera um pouco, não quero ser enganado de novo’”, e essa mudança de mentalidade leva diretamente à ineficácia dos sinais políticos.
Ela ainda destacou três desconexões estruturais: entre notícias positivas e capital, entre tendência e estrutura de negociação, e entre expectativas e implementação do ecossistema. As instituições hesitam devido à incerteza regulatória, enquanto os investidores de varejo recuam após repetidas perdas; mesmo quando há entrada de capital, a alta concentração de tokens dificulta a formação de sinergia. Além disso, a maioria dos projetos ainda está em fase conceitual, sem usuários reais ou cenários de aplicação, fazendo com que expectativas sejam repetidamente frustradas.
O convidado Olhos Pretos também apontou que, quando notícias positivas se tornam rotina e não eventos raros, o limiar de reação dos investidores aumenta significativamente. “Assim como as notícias anteriores de flexibilização de políticas locais e entrada de instituições, em um ambiente prolongado de notícias positivas, o frescor e a expectativa do mercado por uma única política caem continuamente”. O convidado Qiwen descreveu o mesmo fenômeno de forma mais direta: “Agora não faltam notícias boas, tem notícia demais e o mercado ficou anestesiado.” Ele comparou com a história do “menino que gritava lobo”, destacando que o bombardeio diário de notícias positivas tornou difícil para os investidores distinguir o que é real, e as repetidas decepções na implementação destruíram ainda mais a base de confiança.
0x Lao Fashi também acredita que estamos em um período de fadiga das narrativas. “O ritmo das narrativas foi intenso demais no passado, o mercado não teve tempo de digerir, validar e sedimentar.” Ele aponta que a maioria das narrativas não passou da fase de produto, mas já teve suas expectativas antecipadamente consumidas pelo mercado secundário, tornando as narrativas um jogo especulativo de curto prazo. Ele destaca um ponto de virada crucial: o modo de condução das narrativas está mudando de “impulso pela imaginação” para “impulso por resultados”. No futuro, só sobreviverão as narrativas conectadas à realidade, que tragam retornos reais ou confiança institucional.
Narrativas falham, entregas são rei: TRON responde às demandas centrais do mercado com retornos reais e mecanismo deflacionário
Quando questionados sobre o que mais falta no mercado atualmente, todos os convidados foram unânimes: o mercado não carece de narrativas, falta entrega. Fang Yuan foi direto ao ponto ao afirmar que muitos projetos ainda estão na “fase de PPT”, atraindo usuários com grandes narrativas e operações de comunidade, mas sem um ciclo de incentivos sustentável ou produtos realmente implementados. “Se só gerar emoção, sem trazer benefícios reais, ninguém vai comprar a ideia.” Ele enfatiza que os usuários acabam ficando por causa da experiência real do produto, e o cansaço do mercado vem do excesso de narrativas e falta de entregas.
Olhos Pretos sistematizou essa visão: o que mais falta ao mercado é “a capacidade de entregar valor a partir da narrativa” e “certeza de investimento verificável”. Ele explica que o primeiro ponto diz respeito à concretização das histórias, enquanto o segundo resolve se o capital terá coragem de entrar. Muitos projetos de setores populares só montaram a estrutura básica, sem funções principais implementadas; alguns protocolos DeFi atraem usuários com altos rendimentos anuais, mas a origem dos lucros ainda é o dinheiro dos novos entrantes, o que não gera confiança sustentável.
Sobre onde surgirá o próximo consenso do setor, os convidados focaram em dois pontos-chave: ativos institucionalizados que geram retornos reais e cenários de aplicação cruzada que proporcionam avanços nos ganhos dos usuários. O consenso dos convidados encontra um exemplo prático no ecossistema TRON. Esse ecossistema não persegue as narrativas mais quentes de curto prazo, mas foca em construir infraestrutura financeira que gera retornos reais e oferece certeza.
l Motor de retornos reais e ciclo de capital
Segundo cálculos, até 3 de novembro, a taxa de retorno sem risco dos stablecoins na TRON chega a 8%, significativamente acima dos 3%-5% das principais blockchains, enquanto o token TRX mantém um rendimento de staking de 6,88%. Segundo a CoinGecko, o preço do TRX teve um aumento anual de impressionantes 78%, formando uma dupla vantagem de “retorno + valorização”.
Esse desempenho excepcional tem raízes na base sólida e ativa do ecossistema TRON. Como o principal hub global de circulação de stablecoins, a rede TRON responde por mais de 50% do volume de USDT, oferecendo infraestrutura de pagamentos eficiente e de baixo custo, garantindo ampla liquidez e estabilidade sistêmica para todo o ecossistema.
Com isso, o conjunto DeFi formado por protocolos como JustLend DAO, SUN.io, USDD e SunPerp construiu um sistema de ciclo de valor completo e autossustentável. Esses protocolos colaboram profundamente em cenários de staking, empréstimos, negociação e derivativos: os usuários podem não apenas emprestar e fazer staking de TRX no JustLend DAO para obter retornos básicos, mas também fazer staking de USDT no SunPerp para obter 12% de rendimento anual fixo, além de participar de mineração de liquidez no SUN.io. O sTRX obtido ao fazer staking de TRX pode ainda ser usado como colateral na plataforma USDD para cunhar o stablecoin descentralizado USDD, que pode ser depositado no JustLend DAO para gerar mais rendimentos, permitindo arbitragem em ciclo. Isso não só promove o fluxo fechado de capital dentro do ecossistema, mas também cria e captura valor continuamente por meio de produtos compostos, alcançando escala e sustentabilidade que produtos isolados não conseguem.
l Deflação de tokens constrói confiança de mercado
Com base em retornos reais, o ecossistema TRON reforça ainda mais o sinal de valor ao mercado através do mecanismo contínuo de recompra e queima dos tokens JST e SUN.
No caso do protocolo JustLend DAO, toda a receita, junto com o lucro excedente do stablecoin USDD, é usada sistematicamente para recomprar e queimar JST. Vale destacar que um plano de recompra e queima de JST no valor de cerca de 60 milhões de dólares já foi iniciado de forma estável, destacando-se em escala e determinação entre operações similares do setor. Atualmente, a primeira grande recompra e queima de JST foi concluída com sucesso, destruindo 559.890.753 JST, cerca de 5,66% do fornecimento total de JST, demonstrando com recursos reais a forte capacidade do ecossistema de agregar valor ao token.
Ao mesmo tempo, a recompra e queima do token SUN também avança de forma constante. Até o momento, o total de SUN destruído já chega a 648.535.242,90 unidades. Deste total, 362.655.328,09 SUN foram recomprados e queimados com receita do SunSwap V2, e 285.879.914,81 SUN com receita da plataforma SunPump.
Essa série de operações deflacionárias transparentes e contínuas aumenta diretamente o valor de escassez dos tokens do ecossistema TRON, e os dividendos do desenvolvimento vigoroso do ecossistema são efetivamente devolvidos a cada detentor de token. Esse tipo de entrega “com dinheiro real” é a forma mais direta e eficaz de construir “certeza de investimento verificável”, respondendo fortemente à demanda central do mercado por valor concreto e reconstrução da confiança.
No labirinto de mercado de narrativas em constante mudança e efeito decrescente das políticas, esta mesa-redonda revelou uma virada clara: o mundo cripto está passando da era de “ouvir histórias” para a era de “ver entregas”. O desânimo do mercado não é o fim das histórias, mas uma purificação necessária. Isso força a indústria a abandonar o exagero e a impaciência, retornando à essência da criação de valor. O novo consenso do ciclo não nascerá de um slogan impressionante, mas será gestado em modelos de rendimento sustentável como o da TRON, em dados ecológicos verificáveis e na convicção de cada usuário real.
