Instituições retornam ao Bitcoin ETF em recuperação após queda

Os ETFs de Bitcoin registaram o seu melhor dia desde a queda de outubro. Os dados relatam, de facto, entradas líquidas de 524 milhões de dólares. Uma recuperação que pode muito bem sinalizar o fim da fase de redução de risco institucional. Mais detalhes nos parágrafos seguintes !

Bitcoin volta a ganhar destaque com os ETFs

Na terça-feira, 11 de novembro, os ETFs de Bitcoin listados nos Estados Unidos registaram entradas líquidas de 524 milhões de dólares. Um recorde desde 7 de outubro ! A BlackRock (IBIT) captou 224,2 milhões de dólares, a Fidelity (FBTC) 165,9 milhões de dólares e a ARK Invest (ARKB) 102,5 milhões de dólares.

Estes fluxos marcam um ponto de viragem após um mês de saídas. Muitos investidores fugiram de produtos cripto expostos ao bitcoin. Refletem também um contexto de desalavancagem pós-quebra.

Isto refere-se nomeadamente ao indicador da K33 Research, que mostra um declínio de -29.008 BTC em 30 dias. Trata-se de uma sequência de saídas sem precedentes desde março. Para os analistas de cripto, esta fase reflete uma redução temporária da exposição ao risco (sem pôr em causa o ciclo de alta).

Nem todos os ETFs de cripto beneficiam do entusiasmo atual

Os ETFs de Ethereum sofreram saídas de 107 milhões de dólares no mesmo dia. Assim, continuam uma sequência negativa que já ultrapassa os 615 milhões de dólares este mês. Entretanto, Solana atraiu 8 milhões de dólares em entradas. O suficiente para confirmar uma tendência de longo prazo. Desde o seu lançamento, os ETFs de Solana acumularam 350,5 milhões de dólares.

O mercado cripto aguarda o CPI de 13 de novembro, que será decisivo para confirmar o alívio monetário. Uma inflação moderada poderá, de facto, prolongar a fase de recuperação. Se os ETFs continuarem a atrair capital, o limiar técnico dos 108.000 dólares no bitcoin poderá ser ultrapassado. Mas sem um catalisador forte, a consolidação em torno dos 100.000 dólares continua provável.

O dinamismo dos ETFs de Bitcoin reacende, em todo o caso, os debates sobre o papel dos fundos institucionais na próxima fase do mercado. À medida que os sinais macroeconómicos evoluem, permanece uma questão: até onde estes fluxos poderão impulsionar a adoção e, sobretudo, quem permanecerá a bordo na próxima viragem?