Tristan Thompson recorre à Somnia para levar o fandom do basquete para a blockchain

O campeão da NBA Tristan Thompson está se unindo ao CEO da Improbable, Herman Narula, e ao cofundador Hadi Teherany para lançar uma nova experiência web3 projetada para reinventar o fandom do basquete na era digital.

O projeto, chamado basketball.fun, será lançado em outubro antes do início da temporada da NBA e tentará gamificar a forma como os fãs interagem com jogadores e jogos, anunciou Thompson.

Ele foi desenvolvido na Somnia, uma blockchain de camada 1 que entrou em operação no início deste mês, já registrando bilhões de dólares em volume de negociação nas suas duas primeiras semanas.

“É assim que vivenciamos momentos juntos, não se trata apenas de basquete”, disse Tristan Thompson em um comunicado à imprensa. “Estamos criando algo para os fãs que vai além do jogo, onde sua presença, paixão e participação realmente importam.”

Jogadores da NBA tokenizados

Diferente dos esportes de fantasia tradicionais ou dos fan tokens, a plataforma irá tokenizar jogadores da NBA com valores que flutuam em tempo real com base no sentimento e desempenho. Os fãs poderão montar elencos, especular sobre talentos em ascensão e ganhar recompensas atreladas às suas previsões e engajamento.

“A forma como os fãs valorizam e percebem os jogadores deve ser diferente dos donos e das redes de notícias”, disse Teherany em entrevista à CoinDesk. “Estamos tentando devolver o poder ao fã — não apenas para prever quem eles acham que é ótimo, mas para realmente ganhar incentivos com isso. Imagine poder provar que o consenso dos fãs sobre o potencial de um novato é mais preciso do que o da diretoria de um time.”

Teherany enfatizou que o aplicativo não será lançado com um token nativo, distanciando-se de projetos como o Socios, que dependem do preço do token. Em vez disso, os jogadores terão valor dentro do aplicativo que reflete o sentimento dos fãs e os resultados dos jogos.

Por que Somnia, e não Solana?

Questionado sobre por que a equipe escolheu construir na Somnia em vez de blockchains mais estabelecidas como Solana ou Avalanche, Teherany apontou tanto para relacionamentos quanto para filosofia.

“Tudo nesta indústria vem de relacionamentos autênticos”, disse ele. “Quando conhecemos Herman Narula, houve um alinhamento de visão. Ele não está atrás do hype de token de curto prazo, mas comprometido em construir esportes e entretenimento on-chain a longo prazo. Isso nos deu confiança de que isso não seria apenas valorizado pela especulação de mercado.”

A decisão também veio após lições aprendidas com um projeto anterior, TracyAI, que segundo Teherany tornou-se muito dependente do desempenho do token. Desta vez, o foco está em infraestrutura, gamificação e sustentabilidade.

Diferencial técnico da Somnia

A Somnia entrou em operação em 2 de setembro, após um testnet de seis meses que processou mais de 10 bilhões de transações e integrou 118 milhões de carteiras. Apoiada pela empresa britânica de metaverso Improbable, a rede está se posicionando como a cadeia compatível com EVM mais rápida, alegando processar mais de um milhão de transações por segundo com finalização em menos de um segundo.

No lançamento, a Somnia integrou 60 validadores, incluindo o Google Cloud, e já está integrada com protocolos como LayerZero, Sequence e Thirdweb. Seu token nativo, SOMI, quase dobrou de valor desde o lançamento e já está processando bilhões em volume diário.

Para Teherany, a tração da Somnia adiciona credibilidade: “Eles já fizeram bilhões em volume diário, maior do que algumas das principais exchanges. Isso é um testemunho do que eles estão construindo — e do que estamos construindo em cima disso.”

Caminho para o Tip-Off

A primeira grande revelação do projeto está marcada para a Korea Blockchain Week, onde Thompson compartilhará sua visão ao lado de Narula e Teherany. Os participantes do Somnia House, o principal evento paralelo da rede em Seul no dia 23 de setembro, terão uma prévia do aplicativo e do roadmap.

“Queremos tornar isso o mais acessível possível”, disse Teherany. “A camada blockchain deve ser invisível. Seja você um nativo de cripto ou apenas um fã de basquete, poderá participar, jogar e ajudar a definir a narrativa do esporte.”